Quando os jogos deixam de ser hobby e se tornam vícios

Diversas pessoas possuem hobbys, em meio a eles estão os jogos de:

  • Cartas
  • Vídeo games
  • Futebol
  • Outros

Porém, muitos deles deixam de trazer satisfação a partir do momento em que se tornam um vício. Jogo patológico ou ludomania são os termos utilizados para se referir ao comportamento de compulsividade e adicção por jogos, seja qual for o seu estilo.

Estudos sobre o assunto mostram que esse tipo de ação pode ser comparada a uma dependência química, em que os jogadores liberam menos noradrenalina ou dopamina (substâncias que liberam a sensação do prazer), por acontecer uma dessensibilização dos receptores de catecolamina, mecanismo semelhante ao da dependência química.

Segundo a Organização Mundial da Saúde esse transtorno consiste em episódios frequentes que dominam tanto a vida pessoal como social do jogador. Para diagnostica-lo é necessário que o médico-psicólogo use de base o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais que apontam os pontos primordiais dos sintomas.

Alguns deles, são:

Cuidado com o vício.
Créditos da Imagem: http://videojogos.net23.net

» – O paciente possui preocupação frequente com o jogo. 

» – Necessidade de aumentar as apostas ou os riscos para alcançar a excitação desejada. 

» – Esforço repetido e sem sucesso para controlar a compulsividade do jogo. 

» – Inquietude ou irritação quando tem que parar de jogar ou ainda diminuir a frequência. 

» – Riscos ou ameaças em meio a oportunidades de trabalho, relacionamentos amorosos e outros. 

Observação: Poderá haver comorbidade entre as seguintes doenças:

  • Depressão
  • Transtorno bipolar
  • Alcoolismo
  • Ansiedade
  • Dependência de outros tipos de drogas

O tratamento para esse mal pode ser realizado por meio da Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC) que está se sobressaindo entre os demais tratamento, também por:

  • Dessensibilização por imagem mental
  • Autoajuda
  • Medicamentos (antidepressivos ISRS)

Ele pode variar de acordo com o quadro clínico apresentado pelo paciente, por isso não se deve tentar nenhuma das alternativas citadas anteriormente sem auxílio médico.

Curiosidade: A maioria das pessoas que possuem esse transtorno são homens. Em uma pesquisa realizada no estado de São Paulo entre os viciados (87,7%) são homens, com ensino médio ou nível superior.

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