Paralisia Facial Periférica

Paralisia Facial Periférica

Toda e qualquer anormalidade que atinge o corpo nos assusta muito, isso porque não sabemos o que seus sintomas indicam e quais os danos que podem vir a causar à nossa saúde, como a Paralisia Facial Periférica ou PFP, que se caracteriza pela disfunção do nervo que movimenta os músculos da metade da face, sendo muitas vezes confundia com um derrame (AVC).

A diferenciação entre ambos os termos se dá devido a localização do problema, pois na PFP a disfunção se dá no nervo, entre a saída do cérebro e a chegada nos músculos da face. Já o AVC é caracterizado como uma lesão que atinge algum ponto do cérebro devido a oclusão de algum dos seus vasos.

Todo e qualquer indivíduo pode ser acometido pela paralisia facial periférica, porém, ela costuma se manifestar com mais frequência em gestantes e em mulheres que acabaram de dar a luz, se fazendo como um caso raro em pessoas com menos de 10 anos de idade.

Causas

A maioria dos casos de PFP constatados não possuem causas específicas, mas costumam estar interligadas pela reativação do vírus Herpes tipo 1, Herpes Zoster, Doença de Lyme, HIV, problemas vasculares, imunológicos e tumorais. Sabe-se ainda que seu quadro normalmente é agudo, onde o paciente ao acordar ou se visualizar no espelho, percebe (de uma hora para a outra) uma assimetria diferente na face.

Sintomas

» Fraqueza na face, acometendo da testa à boca;
» Boca torta, voltada para o lado preservado;
» Dificuldade de fechar a pálpebra do olho acometido;
» As rugas da testa do lado alterado não são visíveis;
» A sobrancelha da área atingida não consegue ser elevada;
» Redução da saliva e das lágrimas do lato alterado;
» Formigamento ou dormência dos músculos da face;
» Alteração de aproximadamente 2/3 do paladar da língua;
» Dor atrás da orelha onde a paralisia vem afetando;

Paralisia Facial Periférica
Representação de uma mulher com sintomas de PFP.
(Foto: Reprodução)

Evolução da patologia

A paralisia facial periférica sem causa aparente, denominada ainda como Paralisia de Bell, se manifesta de forma benigna, onde o quadro do enfermo costuma evoluir em poucos dias. Nesse caso, os sintomas se apresentam de acordo com cada indivíduo acometido pela patologia, fazendo com que atinja o seu ápice clínico, ficando instável por dias ou semanas, apresentando posteriormente uma melhora progressiva.

Diagnósticos

Assim que os sintomas começam a aparecer, é necessário que o enfermo se encaminhe até um médico especializado em neurologia, para que a análise do seu quadro seja realizada através de uma observação clínica e exames neurológicos. Em casos mais restritos, podem ainda ser feitos exames de sangue, eletroneuromiografia, Ressonância Nuclear Magnética, entre outros procedimentos.

Tratamento

O tratamento neurológico irá se diversificar de acordo com a observação do médico responsável pelo quadro do paciente, como o tempo de instalação da paralisia, o grau de fraqueza e seu contexto clínico. Especialistas afirmam que mesmo sem o tratamento, os enfermos conseguem apresentar uma boa evolução em relação a patologia.

Os medicamentos utilizados na maioria dos quadros contratados são os corticóides e anti-virais. Lembre-se que eles só devem ser ministrados caso haja prescrição médica.

Complicações possíveis

A principal complicação existente para quem não realiza o tratamento adequado é a secura ocular, que pode levar o paciente a obter uma úlcera de córnea. Para evitar essa anomalia, indicá-se que seja utilizado algum objeto (como um fita por exemplo) para ocluir o olho durante a noite e o uso de colírios lubrificantes durante o dia, para não agravar o quadro oftalmológico.

Sequelas

Mesmo com o tratamento, algumas sequelas podem vir a acometer o paciente, deixando a estética da face desfavorável. Para corrigir as alterações visíveis, alguns médicos recomendam sessões de Botox, microcirurgia de transposição de nervo e a sua descompensação (nos casos mais graves).

Aviso

Caso alguma alteração esteja acometendo o seu organismo e dando sinais de uma possível manifestação da PFP, procure um neurologista imediatamente para uma melhor avaliação e orientação médica.

Toxoplasmose infantil tem cura

A toxoplasmose infantil pode ter cura, se tratada desde o início. Você mulher, que está grávida, faça o exame para detectar a doença, pois se estiver com o parasita em seu organismo, certamente o feto estará contaminado.

Para quem não sabe, o principal hospedeiro da toxoplasmose é o felino. Mas além dele, ainda é possível ser contaminado por meio de:

* Transfusão de Sangue;

* Transplante de Órgãos;

*  Descuido com os excrementos de animais;

* Carne, verdura e legume, mau cozidos e dentre outros;

Como pode-se observar, são coisas simples que passa por despercebido no dia- a-dia, mas é algo que deve tomar bastante  cuidado. Vejamos abaixo quais são os seus sintomas, diagnósticos e tipo de tratamento.  

Não mexa na caixa de excrementos dele, caso esteja grávida.
Não precisa evitar o seu animal, apenas tomar certos cuidados.
( foto:divulgação)

 

Sintomas

Podem variar de acordo com o sistema imunológico da criança, assim como do adulto, por isso deve-se levar em conta todos eles.

Imunológico saudável:

* Linfonodos aumentados na cabeça e no pescoço;

* Dor de cabeça;

* Doença branda com febre, similar à mononucleose;

* Dor muscular;

* Dor de garganta;

Imunodeprimidas:

* Confusão;

* Febre;

* Cefaleia;

* Inflamação da retina que provoca visão borrada;

* Convulsões;

Diagnóstico e Tratamento

Quando há suspeita de que a gestante esteja infectada, é preciso realizar algumas análises de sangue para detectar anticorpos e fazer outros exames para averiguar se há mesmo o parasita no organismo. Caso o resultado for positivo, é recomendado que ela receba o tratamento urgente com antibióticos, mas isso somente se o feto não foi atingindo, pois, desta maneira,  não prejudicará o organismo dele.

Já o diagnóstico de uma criança que está com suspeitas da doença, pode estar sendo realizado por meio de vários exames como:

* Títulos de anticorpos para a toxoplasmose;

* Tomografia computadorizada do crânio;

* Ressonância magnética da cabeça;

* Exame com lâmpada de fenda;

* Biópsia do cérebro;

O tratamento da criança vai depender se ela está dentro do caso de assintomática ou não. caso esteja, não é necessário tratamento, caso  contrário, ela deverá tomar diversos antibióticos e evitar diversas coisas e tomar cuidado com outras, Já que o vírus é transmitido na maioria das vezes por um animal.

Procure cozinhar bem os alimentos.
Não deixe seu filho brincar em qualquer lugar.
(foto:divulgação)

 

Cuidados

* Não deixe seu filho brincar com terra;

* Não deixe nenhum animal, principalmente gatos, perto de seu filho ou se você ainda estiver grávida;

* Não coma carne crua, prefira sempre as que estão bem passadas e de preferência que foram cozidas ou grelhadas;

* Não mexa na caixa de excrementos do animal de estimação sem luvas;

* Lave bem os legumes, frutas e verduras;

* Congele a carne a -20 C° por 2 dias.

Miopia: causas, sintomas, tratamento e cura

A miopia corresponde a alguma patologia de refração do olho, que faz com que os enfermos não consigam focalizar a luz de forma correta, deixando a visão turva e com problemas de enxergar objetos que se encontram consideravelmente distantes.

Causas

Essa enfermidade acontece quando o comprimento físico do olho é maior do que o óptico, fazendo com que seja mais difícil focar a luz de forma direta na retina presente no globo ocular. Ela acomete homens e mulheres de várias idades, sendo mais propensa aos indivíduos que possuem pessoas com histórico de miopia na família.

Geralmente, os indivíduos acometidos por essa doença são bastante saudáveis, mas nos casos graves, alguns pacientes podem vir a desenvolver uma degeneração da retina.

Sintomas

Miopia: causas, sintomas, tratamento e cura.

» Dores de cabeça;
» Fadiga ocular;
» Dificuldade em enxergar de longe;
» Visão turva;
» Melhoramento da visão ao pressionar os olhos;
» Troca constante do óculos e do seu grau;
» Dificuldade de leitura;
» Luzes piscando;
» Pontos flutuantes.

Tratamento

Assim que a doença começar a manifestar os seus primeiros sinais, é essencial que a ajuda médica seja procurada. Ela costuma acometer os indivíduos em sua adolescência e ficar ainda mais grave a partir dos 20 anos de idade.

O caso deverá ser acompanhado por um bom oftalmologista que deverá receitar o uso de óculos ou lentes ao paciente, acompanhando o desenvolvimento do seu quadro com o passar do tempo. A cirurgia LASK e o laser excimer também pode ajudar nesse processo,  procedimentos que só poderão ser realizados com a indicação do profissional.

A miopia tem cura, mas para chegar à esse resultado, a doença tem que ser constatada em seu estágio inicial e ser tratada da melhor forma possível.

Prevenção

Não existem meios de prevenir a enfermidade, apenas de controla-la de acordo com as especificações médicas e o quadro do paciente.

Intolerância a lactose tem cura

Você tomou algo durante o dia e está se coçando, sentindo o seu estômago ruim e muita ânsia de vômito? será que você não tem alergia ou intolerância a algum alimento que digeriu? Já parou para pensar que pode estar com uma intoxicação alimentar? Se não, vá á um pronto atendimento é verifique essa possibilidade.

E dentre as intolerâncias, uma das mais comuns é a lactose. É um transtorno no metabolismo da lactose, o açúcar do leite, devido a quantidade insuficiente de enzima necessária para romper a lactose em galactose e glucose. Por tanto,  é a incapacidade de ingerir o açúcar encontrado no leite e nos de mais produtos alimentícios que seja do gênero lácteo. O individuo não pode estar ingerindo: leite, iogurte, queijo, sorvete, manteiga e de mais, alimentos.

Não teime com seu médico e coma algo, isso pode lhe prejudicar muito.
Nada de lactose- Foto Reprodução

E os sintomas que ela passa ao seu portador só dissipam quando ele retira todos os produtos citados logo acima. No caso, podemos dizer que ela não tem cura, mas um tratamento.

Fique atento, pois ela não possui idade certa para começar. Um bebê, recém nascido, pode vir a ter intolerância a lactose, o quê não é bom. Um vez que eles necessitam, do leite materno, principal alimento para crescerem fortes e saudáveis.  caso aconteça, tem de seguir a risca com o tratamento médico.

Sintomas

E para saber se você, seu filhou ou alguém está com ela, preste bem atenção nos sintomas, eles costumam aparecer dentro de 30 minutos á duas horas logo após ter digerido o produto:

> Inchaço abdominal

> Cólicas

> Diarreia

> Gases

> Náusea

Observação: no caso dos bebê e crianças pode haver ainda a perda de peso.

E para que os sintomas parem, é necessário cortar todos os produtos até que o médico os libere para consumi-los novamente. E em alguns casos é preciso, também, tomar algumas medicações.

Dicas Extras

E caso, fique com medo da perda de cálcio, anote aí as dicas extras.

> Tome suplementos que contenham cálcio.

> Coma alimentos que tenham mais cálcio, também. Tais, como: folhas verdes, ostras, sardinhas, salmão enlatado, camarão, brócolis e outros.

> Beba bastante suco de laranja.

Saiba dizer não aos alimentos que contém leite, pois eles podem te prejudicar.
Diga, não. (Foto Reprodução)

Protozoário causador da Malária

A malária é uma doença de grande gravidade, pois se a pessoa infectada não receber o tratamento correto, pode perder a vida. A doença parasitária infecciosa, mais evidente nas regiões tropicais, como a região amazônica, onde há o maior número de caos no Brasil. A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium, mas ambos possuem diferenças de espécies, cada qual com um tipo de aspecto clínico de enfermidade.

As espécies mais comuns já encontradas no país, são o P. Vivax, P. Malariae e P. Falciparum. A transmissão ocorre a partir da picada de um mosquito contaminado, que comumente é do Anopheles, que infiltram um tipo desses protozoários no organismo que irão atingir diretamente os glóbulos vermelhos, o que impede a criação de micro-organismo e também as células do fígado. Outras circunstâncias também podem ser causa de transmissão, como em transfusões sanguíneas e compartilhamento de seringas.

gênero Plasmodium assunto malária
Hemácia obstruída por um protozoário do gênero Plasmodium.

Os sintomas provocados pela malária surgem de acordo com o tipo de protozoário responsável pela infecção. Em geral, os sinais da doença são febre alta com suores, calafrios, taquicardia, náuseas, vômitos, diarreia, dor de cabeça, dor nos músculos e abdômen. O período de incubação, varia de 8 a 17 dias, podendo ainda se estender por vários meses, dependo do tipo de protozoário. As espécies P. Vivax e P. Malariae geram reações mais brandas a longo prazo. Já o P. Falciparum causa a forma mais agressiva da doença.

Além de sintomas mais acentuados, a malária provocada pelo protozoário P. Falciparum pode evoluir para um estado mais grave, a malária cerebral, que de acordo com os dados, causa aproximadamente 80% dos casos letais da doença. São registrados somente na Amazônia, por volta de 500 mil casos por ano, mas existe um nível baixíssimo de mortalidade. Apesar de ser uma doença curável, é preciso se atentar ao sintomas e procurar rapidamente a orientação médica.

A malária pode evoluir rapidamente para formas mais graves em poucos dias. O tratamento é eficaz e ainda é gratuito, feito através do SUS. O diagnóstico é feito a partir do exame da gota espessa, onde se tem a visualização do sangue feita com microscópio para apontar a possível presença de parasitas e ainda o uso de reagentes em uma determinada quantidade de sangue que também tem a mesma finalidade, apontar a presença de parasitas.

Ceratocone tem cura

O Ceratocone é uma desordem não inflamatória que acomete a córnea, ocasionando uma desestruturação do colágeno corneano. Essa desestruturação corneana resulta no afinamento progressivo da córnea, o que causa uma deformação estrutural notória.

Dessa forma a córnea se torna irregular e fina perdendo significativamente a sua capacidade de projetar imagens com nitidez na retina. Um dos principais sintomas do ceratocone é a diminuição da visão, e geralmente esse desequilíbrio visual tende a piorar progressivamente.

Atualmente, são existentes algumas cirurgias e outros tipos de tratamentos  do ceratocone, os principais são:

  • Óculos
  • Lentes de contato
  • Croos-link (pode ser seguido de aplicação de laser)
  • Implante de anel intra-estromal
  • Transplante de córnea

Os tratamentos direcionados a ceratocone oferecem ao paciente conforto, e a manutenção da saúde fisiológica da córnea.

Caso o ceratocone seja diagnosticado desde os primeiros sintomas e seja tratado de maneira adequada, a desestruturação da córnea pode chegar a cura.