Condiloma vírus

O condiloma é uma doença sexualmente transmissível causada por um determinado vírus pertencente a grande família de HPV – Papilomavírus humano, que pode originar a manifestação de erupções em diferentes regiões do corpo. As verrugas costumam surgir nos pés, mãos, e principalmente nos órgãos genitais masculinos e femininos, desde aos locais da uretra, a região anal, bem como acomete outros como a garganta, boca e pescoço.

condiloma
O condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, também pode ser transmitido para o bebê durante o parto.

Apesar da agressividade e acometer grande parte da população nos dias atuais, o condiloma é classificado como HPV do grupo de baixo risco em 95% dos casos.

No entanto, as lesões podem propiciar o surgimento de cânceres e ser totalmente transmissíveis. Após cerca de 2 a 8 meses podem surgir as primeiras manifestações, embora possa demorar anos para que a infecção apresente indícios, uma vez que o vírus já está incubado.

Devido a inconstância do surgimento das lesões, é quase impossível determinar o período em que se adquiriu a doença. As verrugas genitais são semelhantes as demais e são assintomáticas, não emitem qualquer ardor, coceira e etc. Podem ter tamanhos diferenciados, serem únicas ou múltiplas, com coloração acastanhadas ou róseas.

Quando o organismo tem queda de imunidade, o vírus que esteve adormecido, desencadeia a multiplicação do HPV provocando o aparecimento de lesões clínicas. Somente através de exames específicos e a presença das verrugas, pode-se determinar o diagnóstico da infecção.

Se as lesões não forem visíveis, é utilizado os aparelhos de genitoscopia e peniscopia. É realizado a coleta de material na região que tenha a suspeita, logo é adquirido o resultado através da histologia e pesquisa de DNA viral. O tratamento é determinado de acordo com grau de infecção, variando entre métodos que exterminam as lesões e as que auxiliam a defesa do organismo.

Em primeiro caso é feita a remoção das lesões condilomatosas, por eletrocauterização, vaporização à LASER, crioterapia e exérese cirúrgica. Logo são aplicadas soluções e cremes como o podofilotoxina e imiquimod, além do uso injetável de imunodeprimidos. Mas é recomendável o uso de métodos contraceptivos de barreira, a popular camisinha, em cerca de 6 meses após o início do tratamento, uma vez que exista 30% de possibilidade da infecção revir.

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