As usinas hidrelétricas ou hidroelétricas são caracterizadas por sistemas que conseguem transformar a correnteza de rios em energia cinética, que movimentam turbinas e posteriormente passam por geradores, para a produção de energia elétrica. Essa estruturação, por ser considerada como uma fonte de energia limpa, isto é, renovável, vem sendo bastante utilizada no mundo, principalmente no Brasil.
Sua construção é realizada sempre em regiões onde todos os desníveis naturais dos cursos dos rios são aproveitados, devendo ainda ter uma vazão mínima de garantia de produtividade. Suas usinas costumam ser caracterizadas como PCH’s (Pequenas Centrais Hidrelétricas), que operam em uma faixa de geração de 1 à 30 MW, com um reservatório de extensão inferior à 3 km²; e GCH’s (Grandes Centrais Hidrelétricas) que operam com potências acima de 30 MW.
É classificada como a maior GCH’s do mundo, a Itaipu Binacional, que possui capacidade de geração de 12.600 MW, se localizando entre o Brasil e Paraguai. Nosso país, é considerado atualmente como um dos maiores obtentores de usinas hidrelétricas do mundo e mesmo com tantas vantagens de utilização, ele e os demais países que aderem a essa prática vem sofrendo alguns impactos ambientais, como:
» Desmoronamento de barreiras;
» Assoreamento do leito dos rios;
» Inundações de florestas, terras agriculturáveis e pequenos bairros;
» Desaparecimento de espécies da fauna, flora e formações naturais;
» Perda de solos cultiváveis, riquezas pre-históricas e materiais arqueológicos;
» Produção de ambientes propícios para a proliferação e transmissão de doenças, como a malária;
Além dos transtornos ambientais, é possível ainda citar alguns impactos sociais, devido a construção dessas usinas, como o despovoamento de áreas indígenas, cidades, sem mencionar os alagamentos que atingem esses locais, que podem vir ser causados quando os níveis de chuva são considerados mais elevados que o normal.