Tipos de HPV de alto risco

O HPV se trata de uma doença sexualmente transmissível provocada pelo papiloma vírus, sendo que 40 dos seus tipos são responsáveis por infectar a região anogenital, fazendo com que verrugas se manifestem no órgão reprodutor do corpo, posterior ao contato sexual com um indivíduo infectado.

Essa é uma das DST’s que possui tratamento prolongado e de difícil cura. O período de incubação do vírus se dá entre 1 mês à 2 anos e mesmo  durante esse tempo os sintomas podem não aparecer, mas o indivíduo poderá contaminar outros sem o uso de preservativos.

Classificação de risco

Devido a quantidade de tipos de HPV existentes, especialistas classificaram os que possuem mais e menos riscos ao homem, sendo eles:

» Oncogênico de baixo risco: tipo 6, 11, 40, 42, 43, 44 e 55;

» Oncogênico de alto risco: tipo 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58 e 59;

» Genótipos de provável oncogênico de alto risco: tipo 26, 53, 66, 67, 68, 70, 73 e 82

Obervação: entre os HPVs de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero; já os 6 e 11 correspondem a 90% dos condilomas genitais e papilomas laríngeos (não oncogênicos).

Sintomas

O principal sintoma dessa doença é o aparecimento das verrugas no órgão reprodutor que costumam se apresentar na parte externa e interna do organismo da mulher, como no colo do útero. Nos homens, essa enfermidade quase sempre é assintomática.

HPV de alto risco

Tratamento

 Quanto antes a doença for constatada, mais chances de cura ela terá e menos perigos ela irá provocar no organismo do enfermo. O seu tratamento é realizado com o uso de pomadas e soluções aplicadas pelo médico e paciente. Em casos mais graves, alguns processos cirúrgicos serão necessários para realizar a cauterização da área afetada.

O tratamento em quase todos os casos é demorado, mas é a única maneira de tentar conter a doença e prevenir o risco de câncer nas mulheres e nos homens.

Observação: as consultas ginecológicas e urológicas são essenciais a cada seis meses, mesmo que nenhuma alteração na área íntima seja constatada, pois ambos procedimentos podem ajudar muito a prevenir e conter de forma rápida as DST’s.

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